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1.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 26(2): 190-198, 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-797810

RESUMO

INTRODUCTION: Congenital malformations are major diseases observed at birth. They are the second most common cause of death in the neonatal population, the first one being prematurity. OBJECTIVE: To characterise the clinical outcome of newborns with gastroschisis (GS) in a neonatal intensive care unit. METHODS: A retrospective observational clinical study in 50 infants with GS using the association of intestinal abnormalities, impossibility of primary closure of the abdominal defect and reoperation necessity as classification criteria for the disease. The significance level was p < 0.05. RESULTS: The hospitalisation to primary surgery occurred with a median age of 2 hours. Fourteen percent of children were subjected to a primary silo interposition and 24% had associated intestinal malformation. Nineteen newborns (NB) required more than one surgery. The median length of stay was 33 days, higher in patients with complex GS (56 days). All NB recovered from urine output 48 hours after surgery and 40% had hyponatraemia and oligoanuria in this period. There was no difference between the natraemia and fasting time (p = 0.79). Weight gain was similar in both groups with total parenteral nutrition and became significantly higher in patients with simple GS after enteral feeding (p = 0.0046). These NB evolved 2.4 times less cholestasis. Late-onset sepsis occurred in 58% of patients and was related to the infection of the central venous catheter in 37.9% of cases. Mortality was higher in infants infected with complex GS and the overall mortality rate was 14%. CONCLUSION: Clinical characterisation of newborns with gastroschisis depends on the complexity and the knowledge and conduct of morbidities to reduce mortality.


INTRODUÇÃO: As malformações congênitas fazem parte das principais doenças observadas ao nascimento. Entre as causas de óbito no período neonatal as malformações foram a segunda causa, sendo ainda a primeira, a prematuridade. OBJETIVOS: Caracterizar a evolução clínica dos recém-nascidos (RN) com gastrosquise (GTQ) em uma unidade de terapia intensiva neonatal e descrever as morbidades renal, nutricional e infecciosa relacionados ao manejo clínico pós-natal na unidade de terapia intensiva neonatal MÉTODO: Foi realizado estudo observacional retrospectivo em 50 RN com GTQ, utilizando a associação de anormalidades intestinais, impossibilidade de fechamento primário do defeito abdominal e necesidade de reoperação como critérios de classificação para a doença. O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: A admissão hospitalar para cirurgia primária ocorreu com mediana de idade de 2 horas. O total de 14% das crianças foram submetidas a uma interposição de silo primária e 24% apresentaram malformação intestinal associada. Dezenove RN necessitaram mais de uma intervenção cirúrgica. A mediana do tempo de estadia foi de 33 dias, sendo maior nos pacientes com GTQ complexa (56 dias). Todos os RN recuperaram o débito urinário a partir de 48 horas do pós-operatório e 40% apresentaram hiponatremia e oligoanúria nesse período. Não houve diferença entre a natremia e o tempo de jejum (p = 0,79). O ganho ponderal foi similar em ambos os grupos com nutrição parenteral total e tornou-se significativamente maior nos pacientes com GTQ simples após a alimentação enteral (p = 0,0046). Esses RN evoluíram 2,4 vezes com menos colestase. Sepse tardia ocorreu em 58% dos pacientes e foi relacionada à infecção do CVC em 37,9% dos casos. A mortalidade foi maior nos RN infectados com GTQ complexa e a taxa global de mortalidade foi de 14%. CONCLUSÃO: A caracterização clínica dos RN com GTG depende da complexidade e do conhecimento e condução das morbidades para diminuir a mortalidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Evolução Clínica , Anormalidades Congênitas , Gastrosquise , Mortalidade Infantil , Infecções , Nutrição Parenteral , Insuficiência Renal , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(12): 549-553, dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699979

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade perinatal dos casos de gastrosquise e os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte retrospectivo entre 1992 e 2012. Foram incluídos todos os casos de gastrosquise nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) naquele período. O diagnóstico de gastrosquise foi obtido por meio do exame ultrassonográfico morfológico ou pelo exame clínico ao nascimento nos casos desconhecidos no pré-natal. As variáveis de nascimento (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar, modo de parto, tipo de gastrosquise e anomalias associadas) e cirúrgicas (tipo de fechamento cirúrgico, reintervenção e sepse) foram comparadas entre os casos sobreviventes e os óbitos. Os resultados desta comparação foram analisados de acordo com o tipo de variável por meio de testes paramétricos e não paramétricos (Mann-Whitney ou teste t de Student, χ² ou teste exato de Fisher) sendo considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). RESULTADOS: Foram incluídos 64 recém-nascidos com gastrosquise, 59 deles (92,2%) diagnosticados durante o pré-natal. Vinte e seis casos (40,6%) tinham somente intestino exposto, classificados como gastrosquise simples, 22 tinham intestino e estômago (34,4%) e 16 tinham intestino e outros órgãos (25%), totalizando 38 casos de gastrosquise complexa. O reparo cirúrgico primário foi realizado em 44 casos (68,8%). A mortalidade foi de 23,4% (15 mortes). Os casos de óbito tinham peso ao nascer (p=0,001), escore de Apgar (p=0,03) e idade gestacional (p=0,03) significativamente menores que os sobreviventes. Não houve diferença no modo de parto (p=0,8) e, com relação ao conteúdo eviscerado, não houve diferença entre os casos de gastrosquise simples e complexa (p=0,06). A mortalidade foi significativamente mais elevada entre os casos que necessitaram de reintervenção (p=0,001) e com sepse (p=0,008). CONCLUSÃO: A mortalidade perinatal da gastrosquise parece depender principalmente da prematuridade, baixo peso e complicações cirúrgicas.


PURPOSE: To analyze the perinatal mortality rate in cases of gastroschisis and possible associated factors. METHODS: A retrospective cohort study was conducted between 1992 and 2012. All cases of gastroschisis born in Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) during that period were included. The diagnosis of gastroschisis was obtained by morphological ultrasound examination or clinical examination at birth in prenatally unknown cases. The variables of birth (birthweight, gestational age and Apgar score, mode of delivery, type of gastroschisis and associated anomalies) and the surgical ones (type of surgical closure, reintervention and sepsis) were compared between surviving cases and deaths. The results of this comparison were analyzed according to the type of variable using parametric and non-parametric tests (Mann-Whitney or Student's t-test, χ² or Fisher's exact test), with the level of significance set at 5% (p=0.05). RESULTS: Sixty-four newborns with gastroschisis were included, 59 of them (92.2%) diagnosed during the prenatal period. Twenty-six patients (40.6%) had only exposed intestines, classified as simple gastroschisis, 22 had exposure of the intestines and stomach (34.4%) and 16 had exposure of the intestine and other organs (25%), for a total of 38 cases of complex gastroschisis. Primary surgical repair was performed in 44 cases (68.8%). The mortality rate was 23.4% (15 deaths). Babies who died had significantly lower birth weight (p=0.001), gestational age (p=0.03) and Apgar score (p=0.03) than survivors. There was no difference in mode of delivery (p=0.8) and, with respect to gut contents, there was no difference between the cases of simple and complex gastroschisis (p=0.06). Mortality was significantly higher in patients with sepsis (p=0.008) and reintervention (p=0.001). CONCLUSION: in the present study, perinatal mortality due to gastroschisis seemed to depend mainly on prematurity, low birth weight, and surgical complications.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Gastrosquise/mortalidade , Mortalidade Perinatal , Estudos de Coortes , Gastrosquise/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
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